sábado, 7 de novembro de 2009

Vampiros em alta - Parte I

Bom, o livro da vez é Marcada, de P. C. Cast e Kristin Cast. Agora, o que posso dizer sobre o livro? É interessante, sem dúvida... E posso dizer com bastante certeza que as autoras atingiram os objetivos que tinham em mente. Como posso ter certeza? “...quatro palavras mágicas: vampira terminando os estudos.”, retirado da dedicatória, e “...garantir a linguagem adolescente.”, retirado dos agradecimentos. Sem sombra de dúvida, o livro é sobre uma vampira terminando os estudos e a linguagem realmente adolescente confere naturalidade à narrativa e torna a leitura leve.
Porém, apesar de leve, não posso dizer que flui assim tão bem. Admito que o começo do livro foi bastante arrastado. Com tudo muito confuso, era desencorajador ler... Pode ser (e eu não descarto essa hipótese), que esse fosse mesmo o objetivo das autoras, deixarem o leitor confuso, com uma sequência de imagens meio caótica, e esta que vos escreve não captou a mensagem.
Mas o livro melhora gradativamente e a leitura segue, sendo que lá pela metade, você já não consegue mais parar de ler.
Bom, agora o que vocês querem mesmo saber, né? A história! Zoey é uma garota normal de 16 anos, que tem problemas com os pais, uma amiga hiper fútil, um namorado atleta e galinha e ela não é, de longe, a melhor aluna da classe. Até aí, o de sempre, tudo aquilo a que estamos acostumados! Porém, no final de um dia de aula, na escola mesmo, ela é marcada. Puxa vida, nem tenho idéia de onde eles tiraram o título do livro! Sim, ela é marcada com uma tatuagem de meia lua na testa e, a partir daquele momento, começa a sua transformação em vampira.
Mas isso não é tudo... Uma vez marcada, ela deve ir para a Morada da Noite, uma escola especial para vampiros adolescentes em transformação. Se ela não for, logo morrerá. Só que se você acha que ela está livre da morte simplesmente pelo fato de estar na Morada da Noite, está redondamente enganado! O corpo dos marcados pode rejeitar a transformação a qualquer momento, sendo que a mesma, para se completar, leva anos.
Sem muita alternativa, Zoey enfrenta os pais, digo a mãe e o padrasto (ou padrastotário, como ela diz) e vai para a sua nova escola (caso contrário, não teria a mínima chance de sobrevivência). Isso, claro, não sem antes passar por uma experiência espiritual cherokee, já que o sangue desse antigo povo corre em suas veias.
Ao chegar à sua nova escola, tudo o que ela quer é se adaptar e sentir que faz parte de ago. Porém, não é assim tão simples, principalmente com a insuportável aprendiz de Grande Sacerdotisa infernizando a sua vida. Por outro lado, não posso deixar de falar dos amigos verdadeiros que ela conquista e em um certo garoto muito bonitinho que passa a fazer parte de seu dia-a-dia.
Em muitos momentos, durante a leitura, não pude deixar de me lembrar de Harry Potter. Entretanto, no lugar de bruxos, são vampiros. E, assim como no primeiro livro de HP, antes de começar verdadeiramente a história, é preciso explicar tudo, coisa por coisa, personagem por personagem, por isso, talvez, o início seja mais arrastado.
Se vale a pena ler? Eu diria que sim, pois o livro melhora a cada página e o final é fantástico! Mantenha firme a leitura, que, depois, com certeza, você vai se apaixonar e querer já emendar a leitura no segundo livro da série.

O segundo livro da série House of Night... Traída, e não Seduzida!



domingo, 1 de novembro de 2009

Quem dera eu tivesse essa sorte!

Enfim, a minha primeira resenha de livro! E eu não poderia ter escolhido melhor livro para inaugurar! Mas, vamos ao que interessa, certo?
O que tenho a dizer sobre o livro? Fofo! Simplesmente fofo! Com certeza entrou para a minha lista de favoritos da Meg Cabot!
Seguindo o modelo de Pegando Fogo! e Rainha da Fofoca, Sorte ou Azar, ou Jinx no original, prende o leitor, do começo ao fim, com um segredo sobre a protagonista. Segredo esse, que só nos é revelado no final do livro, por mais que sejam dadas pistas ao longo da narrativa.
Os leitores vão devorar esse maravilhoso livro com uma história original e pitadas de romance, humor, ação e costumes wicca. E, como não poderia deixar de ser, a narrativa tem as marcas da autora, sendo uma leitura dinâmica e leve, que flui tranquilamente.
Jean Honeychurch, a narradora e protagonista, se considera uma azarada desde o dia de seu nascimento, quando uma tempestade ocasionou a queda da energia no hospital em que a mãe estava. Ela é, inclusive, carinhosamente apelidada de Jinx, ou seja, pé frio, azarada.
Uma confusão em sua cidade natal – o grande segredo – a força a se mudar para a casa dos tios em Nova York. Ela vai com a expectativa de ter deixado toda a confusão para trás, e com esperança de passar bons momentos ao lado de sua prima e companheira de infância Tori. Mas as coisas não saem exatamente como ela esperava...
Para começar, sua amada prima está completamente mudada e irreconhecível! Ela não é nem mais Tori e, sim, Torrance, a bruxa mais poderosa de seu coven. É, bruxa, pois parece que a história de que os poderes de sua tatatataravó Brawen, uma bruxa muito poderosa de seu tempo, seriam passados à primeira filha da filha, lhe subiu à cabeça.
Jean, então, se vê no meio dessa história toda de bruxaria e a cada dia Tori parece odiá-la mais. Ainda, para piorar a situação, Zach, a paixão secreta da prima, se torna companhia constante da nossa azarada de plantão, o que só faz aumentar a ira da dita bruxa.
Se ela conseguiu se livrar da má sorte ao se mudar para Nova York? É, parece que não... mas será mesmo má sorte ou é ela quem está fugindo de algo maior? Bom, isso eu já não posso contar!