domingo, 18 de abril de 2010

Exclusivo - Privativo ou excludente?

Reed Breenan é uma garota de 16 anos, que nunca se encaixou, se adaptou a lugar nenhum. Nunca se sentiu realmente parte de algo, nem mesmo parte de sua família. Mas é, então, que lhe surge uma oportunidade única: a Academia Easton.
De repente, Reed se vê num mundo totalmente diferente do que estava acostumada. Rodeada por ricaços, intrigas e boatos dos mais absurdos, ela não encontra ninguém que realmente valha a pena conhecer. Entretanto, isso muda quando bate os olhos num grupo de garotas que se destaca dos demais... talvez pela beleza daquelas meninas, talvez pela graciosidade, pela inteligência, ou talvez por parecerem ser o pilar dos estudantes... Ao vê-las, nossa garota solitária decide que precisa fazer parte daquele grupo, como que se integrasse aquele grupo sua vida mudaria permanentemente e para melhor. Mas como se aproximar daquelas garotas, já que elas parecem ser intocáveis?
A vida de Reed está definitivamente se transformando, seja pelos novos “amigos”, seja por aquele cara tão lindo e popular que está sempre cruzando o seu caminho... Mas, como já dizia aquele velho ditado, nem tudo o que reluz é ouro... O mar de rosas logo termina e o que Reed descobre por trás da máscara de perfeição a faz rever suas decisões e determinações. Mas será que há como voltar atrás?
O livro de Kate Brian tem um quê misterioso, ao mesmo tempo em que é leve. A leitura flui tranquilamente e quando você se dá conta, o livro já acabou, deixando um gostinho de quero mais... quero muito mais!
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* Preços recolhidos dos respectivos sites, em 18/04/2010, e sujeitos a alteração.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Cuidado! Alto risco de vício.


Vou ser bem sincera, é raro eu simpatizar com os protagonistas dos livros que leio. Posso adorar, vibrar com a história, mas é difícil eu realmente gostar do protagonista. Entretanto, vou dizer, Rose, a protagonista de O Beijo das Sombras, de Richelle Mead, chega a me dar inveja! O seu jeito, a sua beleza, a sua língua afiada, eu adoraria ser como ela! Ela realmente me cativou... E, some a protagonista com a história de tirar o fôlego, e se tem um livro perfeito, grandessíssimo! Um dos melhores (se não o melhor) livros de vampiros que já li!
Porém, antes de falar sobre a história, deixa eu explicar os três tipos de pessoas: primeiro há os Moroi, que são vampiros, digamos, vivos, que são sensíveis à luz e possuem magia. Depois, há os dampiros, que são pessoas meio humanas, meio vampiros (não são sensíveis à luz, nem tem magia), cuja missão é se tornarem guardiões dos Moroi, ou seja, protegê-los mesmo que seja com a própria vida. E, por último, há os Strigoi, que são Moroi ou dampiros que mataram, se corromperam e se transformaram em, digamos assim, vampiros mortos, renunciando à luz e à magia.
O mundo dos Moroi é governado por doze famílias reais e Lissa é uma princesa órfã com dons especiais. Rose, nossa adorada protagonista, é uma dampira, e a melhor amiga de Lissa. As duas possuem um laço muito forte, que permite a Rose sentir tudo o que Lissa sente e até mesmo entrar na mente da amiga.
A Escola São Vladimir é onde os Moroi e os dampiros vivem e estudam, porém Rose e Lissa fugiram de lá e estavam vivendo no mundo humano tranquilamente, até que, num belo dia, os guardiões da escola as encontram e as levam de volta para lá. E, como em toda escola que se preze (brincadeirinha!), é aí que começam as fofocas e rumores... Como elas fugiram? Por quê? Como viveram esse tempo todo? Essas e outras perguntas circundam Rose e Lissa no seu retorno à vida escolar, sem contar, é claro, alguns outros alunos maldosos que só querem acabar com elas.
Além de toda a confusão com os colegas, as duas ainda passam por maus bocados à medida que Lissa desenvolver seus poderes incomuns e Rose tenta descobrir mais sobre eles.
É claro que não podia faltar romance e esse fica a cargo de uns garotos muito charmosos, das mais variadas formas e para todos os tipos de gostos, que cruzam o caminho tanto de Rose como de Lissa. Da minha parte, o que eu mais gosto é um certo garoto russo com um nome que eu particularmente adoro (quem me conhece sabe porquê)!
É um livro dinâmico, com personagens maravilhosas (como já disse anteriormente) e uma história diferente de todas as outras de vampiros que já li... É sombria, ao mesmo tempo em que é leve, é ácida, misteriosa, inteligente, divertida, apimentada... não sei, não há uma palavra para descrever... Só mesmo lendo para saber!


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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Vida de chocólatra... ou seria bolólotra?

Sabe quando você está em casa e, de repente, bate uma vontade louca de comer bolo de chocolate? Não sei quanto a você, mas vivo isso constantemente... e o pior, na grande maioria das vezes não tem bolo de chocolate pronto em casa... Aí, o que fazer? Comer só chocolate? Hum, dá até para enganar, mas não é igual... Tentar esquecer o desejo? É, já tentei e passei os dias seguintes com a mesma vontade louca até não ter mais forças para suportar e resolver parar numa doceria e me entupir (literalmente) de tanto bolo. Ah, e depois, é claro, ficar me sentindo mal pelos próximos três dias por ter comido calorias demais e engordado, quando tudo poderia ter se resolvido com uma simples fatia naquele primeiro momento em casa... Bom, fazer um bolo é uma opção sensata, porém tenho a péssima mania (mas que eu a-do-ro!) de comer massa enquanto faço a receita... Isso, sem contar que demora para o bolo ficar pronto... separar os ingredientes, bater a massa, assar... aí, quando o bolo fica pronto de verdade, não sei o que acontece, perco a vontade de comer... o que, por um lado é bom, já que são menos calorias ingeridas, mas por outro, é desperdício de tempo!
Mas tudo mudou quando, em 2009, descobri uma receita brilhante! Rápida, simples e resolve todos os problemas em situações de desejo avassalador por bolo de chocolate... BOLO DE CHOCOLATE DE CANECA! São poucas calorias, porque o bolo tem a medida certa para matar o desejo, sem que você se entupa de calorias e.... tam-tam-tam-tam! Fica PRONTO EM 3 MINUTOS!
Neste exato momento estou em casa, de férias, e como já era de se esperar me bateu uma vontade louca de comer bolo de chocolate... então, depois de fazer o meu próprio bolinho e saboreá-lo (ele não ficou bonito, mas estava uma delícia!), resolvi dividir o meu segredo com aqueles que ainda não sabem da existência da receita mais revolucionária de todos os tempos! Então, peguem seus aventais, seus chapéus de mestre cuca e mãos na massa!
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INGREDIENTES:
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- 04 colheres de sopa de farinha de trigo
- 04 colheres de sopa de açúcar
- 04 colheres de sopa de achocolatado em pó
- 01 ovo
- 02 colheres de sopa de leite
- 02 colheres de sopa de óleo
Calda:
- 01 colher de sopa de açúcar
- 01 colher de sopa de achocolatado em pó
- 01 colher de sopa de leite
- 01 colher de sobremesa rasa de manteiga
Ah, e claro, UMA CANECA QUE POSSA IR AO MICROONDAS!
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MODO DE PREPARO:
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- Na caneca, misture bem a farinha, o açúcar e o chocolate em pó;
- Acrescente o ovo e misture bem com um garfo;
- Por último, misture o leite e o óleo;
- Leve ao microondas na potência máxima por 3 minutos (se você tiver paciência, assista, é o máximo ver o bolo crescer! Ah, não se assuste se parecer que vai derramar, não derrama, não.);
- Retire a caneca do microondas e deixe esfriar um pouco, enquanto faz a calda. Para tanto, misture todos os ingredientes da calda num recipiente e leve ao microondas por 30 segundos na potência máxima;
- Por fim, derrame a calda sobre o bolo e, se quiser, polvilhe com chocolate granulado.
- Seu bolo de chocolate de caneca está pronto para ser degustado! Bon appétit!

(Como já comi o meu bolo, não dá para tirar uma foto dele e colocá-la aqui... mas qualquer dia eu faço de novo e não esqueço de tirar. Ah, esqueci de avisar que há outras versões desse bolo, tipo bolo de caneca de laranja, só que o melhor mesmo – pelo menos que eu acho – é o de chocolate!)
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Todos temos um pouco

Fantástico! Brilhante! O romance de estréia de Rachel Maude é simplesmente fantástico, não há melhor palavra para defini-lo.
Admito que estava receosa quanto ao livro, pois apesar de a história me parecer boa, fiquei com medo de que acontecesse o mesmo que acontece quando leio Gossip Girl. Já que o livro fala sobre moda, temi não conseguir visualizar os modelitos e descrições de roupas... Admito, a maior parte das roupas descritas em Gossip Girl são uma completa incógnita para mim. Mas qual não foi a minha surpresa ao ver que eu conseguia, sim, visualizar os trajes... e com facilidade! E as ilustrações serviram apenas para confirmar o que minha mente tinha gerado.
Brigas, garotos e estilo, tudo o que uma garota gosta e o livro guarda. A narrativa é cativante e já na página 20 você não consegue mais largar o livro. Os personagens são carismáticos e a história é envolvente, então, para que para de ler?
Mas vamos à história, né? Jannie Farrish, Charlotte Beverwill, Melissa Moon e Petra Greene... soa harmonioso? Sim? Não? Bom, a srta. Paletsky, a nova professora de Cursos Especiais, achou e apostou que sim. Porém, se ela conhecesse essas meninas, talvez sua opinião fosse diferente... Charlotte é uma ricaça e incorrigível veneradora da França, que acredita que nasceu na época errada. Melissa Moon é a filha do rei do rap e obcecada com o sucesso. Petra Greene não quer saber de nada, isso é, quando não está chapada. E Jannie Farrish é uma bolsista, que tenta se encaixar no louco e fabuloso mundo da elite.
Agora, junte essas quatro figuras únicas e ponha um objetivo comum: criar uma grife. Bom, vejamos...
1 aficcionada por liquidações e brechós + 1 francófila incorrigível + 1 patricinha com estilo gueto glam + 1 defensora até a alma dos animais = Caos, com C maiúsculo.
É, acho que deu para entender, né? Ah, e não podemos esquecer os obstáculos e reviravoltas no meio do caminho... Um exemplo? O que acha de Charlotte estar apaixonada pelo irmão gêmeo de Jannie? E Janie estar dividida entre um integrante da banda de sua melhor amiga e, ninguém mais, ninguém menos que o irmão de Charlotte. Quanto a Petra e Melissa? Bom, nenhuma das duas considera muito agradável ficar em casa...
Como disse antes, e o próprio nome já fala, garotos lindos, os mais variados e fabulosos estilos e muitas, mas muitas brigas recheiam esse livro maravilhoso que nenhuma garota pode deixar de ler. Afinal, de louco, médico e poseur todos têm um pouco!
E só uma perguntinha para terminar... quando é que vem a continuação??? Porque, assim, eu QUERO e PRECISO ler!!!


Após terminar o livro, no entusiasmo do momento, me baixou um pouco de Jannie, Charlotte, Melissa e Petra, então resgatando o meu caderno de desenhos do fundo do armário, comecei a esboçar dois modelitos... Lógico que não sou nenhuma estilista, mas o que vale é o esforço, certo? Então, abaixo, divido as minhas criações com muito carinho com quem se dispuser a ver.


O primeiro desenho é um modelo de uniforme de ballet, inspirado na Charlotte. O segundo, é uma roupa mais casual, inspirada, hum... em ninguém exatamente.
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Vampiros em alta - Parte II

O segundo livro da série House of Nigth, Traída, não desaponta e só deixa um gostinho de quero mais.
Passou-se um mês desde que Zoey chegou à Morada da Noite e as coisas continuam longe da monotonia. Agora, como Líder das Filhas das Trevas, Zoey terá novas responsabilidades e novos (e velhos também) personagens aparecerão para bagunçar sua vida e sua cabeça.
Acontecimentos estranhos não param de ocorrer dentro e fora da Morada da Noite e nossa heroína sente que não pode ficar parada. Nesse momento, mais do que nunca, sua intuição está falando e não há como deixar de escutá-la, por mais louco que possa parecer o que ela lhe diz.
Heath, seu ex-namorado humano, volta a cruzar o seu caminho e a carimbagem entre eles só lhe traz mais dor de cabeça. De repente Zoey se vê dividida não por dois, mas por três caras. Erik, Heath... e quem é o terceiro? Bom, só lendo para descobrir.
O tom leve e dinâmico do primeiro livro continua presente nesse volume. Grandes e surpreendentes revelações, acontecimentos marcantes e passagens de tirar o fôlego recheiam o livro e fazem o leitor não conseguir parar de ler. A cada página novas emoções e expectativas sobre o desfecho, sobre as personagens, sobre tudo! Mas vou logo avisando: lágrimas podem rolar ao longo da leitura... por quê? Haha, vocês acham mesmo que eu contaria??? Nana-não! Leia e descubra!



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2010! Tudo novo... ou não!

Depois de toda a correria de final de ano, o que inclui o caos no trabalho, todos os relatórios e provas da faculdade, as compras de natal, as festas do final do ano, aqui estou eu novamente! Perdão a todos aqueles que ficaram na expectativa das minhas sábias palavras... ok, ok, o momento de modéstia à parte já passou.
Bom, 2010! Ano novo, novas promessas, novos planos, novas expectativas... Tudo novo! Mas até quando dura essa novidade toda? Como diz Drummond, o ano novo dorme dentro de cada um de nós e cabe a nós e somente nós fazer de cada dia um ano novo! É, o cara da pedra no meio do caminho sabia o que dizia...
Mas vamos ao que interessa, certo? Estou devendo várias resenhas, sei disso, mas não sei se conseguirei escrever todas, vide que já passou um tempo desde que li alguns livros e vi certos filmes... Porém, farei o possível! E para começar 2010 com chave de ouro, nada como a resenha de um livro da Meg Cabot, uma das minhas autoras favoritas! Então, vamos lá?


A RAINHA DA FOFOCA




E, como sempre, a Meg se destaca mais uma vez! Sério, não há um livro dela pelo qual eu não me apaixone. A Rainha da Fofoca nos leva, assim como Todo Garoto Tem, ao encantador mundo europeu, mas dessa vez conhecemos um pouco de Londres e França sob o olhar da adorável protagonista.
Elizabeth Nichols, ou melhor, Lizzie, acabou de se formar na universidade em História da Moda! Quer dizer, ela pensa que se formou... e já está até de malas prontas para a sua tão esperada viagem à Londres, onde encontrará Andrew, seu namorado... se é assim que podemos designá-lo, tendo em vista que ele e Lizzie ficaram juntos umas duas semanas e, então, ele voltou para a Inglaterra.
Agora, já se passaram três meses desde que ficaram juntos e será que Lizzie está mesmo lembrada de como ele é? Será que sua memória não está superestimando o cara? Mas ela não quer nem saber, deixa de lado a faculdade, os planos dos amigos e embarca para a terra da rainha. Só que, chegando lá, as coisas não vão assim tão bem quanto ela esperava... Então, o que fazer? Fugir para a França, é claro! Quem em sã consciência, numa situação de problema nunca pensou nisso? Ok, já parei de brincar... Lizzie decide ir para a França encontrar a melhor amiga e ficar lá o resto das férias.
Porém, nossa doce protagonista tem um pequeno problema de comunicação... ela fala demais e, muitas vezes, fala o que não devia para quem não devia! E esse seu “probleminha” a coloca em cada enrascada... Porém, ao contrário do que o título do livro sugere, não diria que ela tem problema com fofoca. Ela só fala demais... ok, coloca demais nisso, mas não é fofoca. Como uma amiga minha comentou, o livro deveria chamar-se A Rainha da Tagarelice! Ou do falatório, para aqueles que preferirem.
O livro é dividido em três partes e admito que a primeira é a mais devagar, então a leitura não flui tão bem em comparação com outras narrativas da Meg Cabot. Entretanto, a segunda e terceira partes! Não preciso nem dizer, né? Isso sem falar num charmoso personagem que aparece... e que roubou o coração desta que vos escreve.
Muita risada, personagens maravilhosos (e outros nem tanto), paisagens inspiradoras (pelo menos as que eu imaginei) e muito estilo (afinal, ela fez História da Moda!) são as promessas desse encantador livro!



Recadinho para a Meg Cabot: Meg, com a Rainha da Fofoca visitamos as mais lindas paisagens da França e da Inglaterra. Sabemos que na continuação conheceremos a vida na cidade grande. Com outros livros, visitamos a Itália, a Califórnia e até mesmo a pitoresca Genovia... Agora, o que acha de levar suas leitoras para conhecer as maravilhosas praias australianas com seus gatos surfistas, ou ainda, quem sabe, as savanas africanas???




sábado, 7 de novembro de 2009

Vampiros em alta - Parte I

Bom, o livro da vez é Marcada, de P. C. Cast e Kristin Cast. Agora, o que posso dizer sobre o livro? É interessante, sem dúvida... E posso dizer com bastante certeza que as autoras atingiram os objetivos que tinham em mente. Como posso ter certeza? “...quatro palavras mágicas: vampira terminando os estudos.”, retirado da dedicatória, e “...garantir a linguagem adolescente.”, retirado dos agradecimentos. Sem sombra de dúvida, o livro é sobre uma vampira terminando os estudos e a linguagem realmente adolescente confere naturalidade à narrativa e torna a leitura leve.
Porém, apesar de leve, não posso dizer que flui assim tão bem. Admito que o começo do livro foi bastante arrastado. Com tudo muito confuso, era desencorajador ler... Pode ser (e eu não descarto essa hipótese), que esse fosse mesmo o objetivo das autoras, deixarem o leitor confuso, com uma sequência de imagens meio caótica, e esta que vos escreve não captou a mensagem.
Mas o livro melhora gradativamente e a leitura segue, sendo que lá pela metade, você já não consegue mais parar de ler.
Bom, agora o que vocês querem mesmo saber, né? A história! Zoey é uma garota normal de 16 anos, que tem problemas com os pais, uma amiga hiper fútil, um namorado atleta e galinha e ela não é, de longe, a melhor aluna da classe. Até aí, o de sempre, tudo aquilo a que estamos acostumados! Porém, no final de um dia de aula, na escola mesmo, ela é marcada. Puxa vida, nem tenho idéia de onde eles tiraram o título do livro! Sim, ela é marcada com uma tatuagem de meia lua na testa e, a partir daquele momento, começa a sua transformação em vampira.
Mas isso não é tudo... Uma vez marcada, ela deve ir para a Morada da Noite, uma escola especial para vampiros adolescentes em transformação. Se ela não for, logo morrerá. Só que se você acha que ela está livre da morte simplesmente pelo fato de estar na Morada da Noite, está redondamente enganado! O corpo dos marcados pode rejeitar a transformação a qualquer momento, sendo que a mesma, para se completar, leva anos.
Sem muita alternativa, Zoey enfrenta os pais, digo a mãe e o padrasto (ou padrastotário, como ela diz) e vai para a sua nova escola (caso contrário, não teria a mínima chance de sobrevivência). Isso, claro, não sem antes passar por uma experiência espiritual cherokee, já que o sangue desse antigo povo corre em suas veias.
Ao chegar à sua nova escola, tudo o que ela quer é se adaptar e sentir que faz parte de ago. Porém, não é assim tão simples, principalmente com a insuportável aprendiz de Grande Sacerdotisa infernizando a sua vida. Por outro lado, não posso deixar de falar dos amigos verdadeiros que ela conquista e em um certo garoto muito bonitinho que passa a fazer parte de seu dia-a-dia.
Em muitos momentos, durante a leitura, não pude deixar de me lembrar de Harry Potter. Entretanto, no lugar de bruxos, são vampiros. E, assim como no primeiro livro de HP, antes de começar verdadeiramente a história, é preciso explicar tudo, coisa por coisa, personagem por personagem, por isso, talvez, o início seja mais arrastado.
Se vale a pena ler? Eu diria que sim, pois o livro melhora a cada página e o final é fantástico! Mantenha firme a leitura, que, depois, com certeza, você vai se apaixonar e querer já emendar a leitura no segundo livro da série.

O segundo livro da série House of Night... Traída, e não Seduzida!